Autor(a): Rainbow Rowell
Editora: Novo Século
Ano: 2014
Páginas: 368
ISBN: 9788542804515
Sinopse: Beth Fremont e Jennifer Scribner-Snyder sabem que alguém está monitorando seus e-mails de trabalho. (Todo mundo na redação sabe. É política da empresa.) Mas elas não conseguem levar isso tão a sério, e continuam trocando e-mails intermináveis e infinitamente hilariantes, discutindo cada aspecto de suas vidas.Enquanto isso, Lincoln O'Neill não consegue acreditar que este é agora o seu trabalho ler os e-mails de outras pessoas. Quando ele se candidatou para ser agente de segurança da internet, se imaginou construindo firewalls e desmascarando hackers e não escrevendo um relatório toda vez que uma mensagem esportiva vinha acompanhada de uma piada suja. Quando Lincoln se depara com as mensagens de Beth e Jennifer, ele sabe que deveria denunciá-las. Mas ele não consegue deixar de se divertir e se cativar por suas histórias. No momento em que Lincoln percebe que está se apaixonando por Beth, é tarde demais para se apresentar. Afinal, o que ele diria...?
Lincoln havia começado a trabalhar como
administrador de segurança de internet no jornal The Courie. Ele trabalhava em horário noturno e seu cargo consistia
em ler os e-mails dos funcionários do jornal. Na verdade não era bem ler os e-mails,
mas sim ler os e-mails que levantavam bandeira vermelha após serem filtrados.
Eles levantariam bandeira vermelha caso tivessem palavras obscenas, de baixo
calão ou algo suspeito. Depois disso Linclon mandava uma advertência para quem
escrevera o e-mail.
Normalmente Lincoln fazia seu trabalho em
pouquíssimo tempo, não tinha mesmo muito que fazer, já que os funcionários
sabiam que estavam sendo monitorados, então Lincoln ficava ali, simplesmente
sentado, a noite toda. Ele se sentia mal por a) estar recebendo muito para não
fazer nada e b) estar lendo o e-mail das outras pessoas. Mesmo que aquele fosse
seu trabalho parecia errado.
Lincoln mora com a mãe desde que terminou a
faculdade e desde que, há nove anos, Sam e ele terminaram, ele não costuma sair
ou fazer algo diferente.
Em mais uma noite comum de trabalho Lincoln
se depara com trocas de e-mail entre duas amigas, Jennifer e Beth. Elas
simplesmente conversavam sobre o dia, sobre suas vidas e sobre as novidades.Elas também sabiam que estavam sendo monitoradas, mas Lincoln achava as duas engraçadas, divertidas, que não estavam fazendo nada demais, então decidiu, sem saber o por quê, não mandar nenhuma advertência a elas, que por sua vez, sem receber nenhuma advertência continuaram com os e-mails.
Os e-mails das duas levantavam bandeira
vermelha com bastante frequência e Lincoln sempre os lia, às vezes até mais de
uma vez. Decidiu que não mandaria nenhuma advertência para elas, iria somente
apagar os e-mails e pararia de lê-los. Não parou.
Ele percebeu que tinha começado a gostar
delas, do jeito divertido e da amizade das duas. A maneira como elas cuidavam
uma da outra e falavam de seus maridos, namorados e familiares. Decidiu que não
haveria nada de errado em continuar lendo o e-mail delas se não tentasse algum
contato real.
Até que em uma noite Beth conta para
Jennifer que um “cara fofo” havia começado a trabalhar no jornal e começou a o
chamar de “meu cara fofo”. Lincoln sentiu ciúme daquilo. “Por que ele estava
sentindo ciúmes?”
Ele não havia sentido ciúmes do namorado dela antes porque
sabia que o cara era bom demais, mas um cara do jornal? Sim, ele sentia ciúme.
“Ele estava apaixonado por Beth?”
Foi em um dos e-mails de Beth que Lincoln
percebeu que “o cara fofo da Beth” era ele. Sim, era ele mesmo. O próprio.
Mas o que isso mudava? Ela ainda tinha um
namorado. Ele era o cara estranho que lia os e-mails dela. Mas ela tinha achado
ele fofo. Mas ele estava invadindo a privacidade dela.